Desenho Técnico e Computacional

Apresentação Final de Trabalhos

Autor: Esp. Ana Lívia Abreu de Andrade
Revisor: Maílson Scherer
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introdução
Introdução

Nesta unidade concluiremos a Disciplina Desenho Técnico e Computacional,  destacando a melhor forma e as boas práticas e representação  de projeto em desenho técnico auxiliado por computador.

Traremos, ainda, as definições de Desenho Universal, Desenho Arquitetônico, Corte e Fachadas, bem como os comandos do AutoCAD para configurar os projetos visando a  entrega final dos mesmos. Serão abordados  desde os comandos que determinam as espessuras de linhas até os passos para se preparar as pranchas finais, em escalas, as quais são comumente enviadas às plotters ou impressoras.

Por fim, demonstraremos a praticidade que as tecnologias CAD trazem na confecção de um projeto completo, seja arquitetônico, mecânico, de design ou demais áreas.

Apresentação de Projetos

A apresentação final do projeto é importante para garantir a compreensão do objeto que se deseja entregar. Para isso, deve-se certificar que estejam presentes todas as informações necessárias para a execução do projeto. Em relação aos desenhos,  é necessário garantir a precisão e as escalas, bem como a consistência dos  dados escritos, como textos e tabelas.

As apresentações finais dos projetos de Desenho Técnico contam com pranchas em formatos da série  A, com desenhos executados entre margens e com a legenda indicando suas especificações. Alguns profissionais, ainda, se utilizam de programas de apresentação, tal como o Powerpoint ou similar, visto ser possível incluir  informações importantes do projeto

O AutoCAD possui alguns comandos que são utilizados para configuração do desenho para fins de plotagem (impressão), especificando a cor e a espessura de cada elemento.

Para cada área técnica existe um tipo de apresentação, uma quantidade de documentos mínimos e uma quantidade de informações mínimas necessárias para a execução dos mesmos.

Para a boa execução de projetos é importante conhecermos, também, o significado do termo desenho universal, o qual  está presente em várias áreas do desenho técnico e que será abordado nesta unidade.

O que é Projeto?

De acordo com o dicionário de língua portuguesa Michaelis, as definições de projetos são:

  • Propósito de executar algo;
  • Plano detalhado de um empreendimento a ser realizado;
  • Conjunto de ideias iniciais de um texto, geralmente provisórias;
  • Esboço de trabalho que se pretende realizar;
  • Plano de uma edificação, contendo descrições, plantas, orçamento, quantidade de pessoas envolvidas etc.

Projeto é um esforço empreendido para criar um produto ou serviço por tempo determinado previamente, com data para iniciar e previsão de data para finalizar.

Se caracteriza por algo exclusivo, que pode não ter sido feito anteriormente, com conteúdo específico e resultados únicos, envoltos em estudos e pesquisas de áreas.

Assim podemos dizer que projeto é tudo que envolve planejamento, estudos e resultados em diferentes áreas.

Os Projetos possuem data para início e previsão de data para termino, assim pode ser planejado e organizado de forma a cumprir os prazos necessários.

Tipos de Projetos

Os tipos de Projetos são diversos.e atende a diversas áreas, podendo ser em grande escala e abranger um grande número de participantes até um projeto simples e individual, abaixo alguns tipos de projetos:

  • Projetos de produtos: Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, estudo das necessidades do mercado, de design de embalagens, etc.
  • Projetos de serviço: Pesquisa e desenvolvimento de novos serviços, seja por uma exigência do mercado ou por pedido de um determinado cliente.
  • Projetos de legislação: Adequação a uma nova lei ou à legislação vigente.
  • Projetos Científicos: Estudos e pesquisas ligadas a ciência, podendo ser de várias áreas, medicina,bioquímica, aeroespacial, geotecnia, etc.
  • Projeto de vida: Quando um indivíduo resolve estabelecer metas e objetivos a serem alcançados na sua vida.
  • Projeto Gráfico: Envolve a produção de desenhos e pode ser técnico como projetos residenciais, automotivos, etc. Ou projetos artísticos, grandes murais, sequência de trabalhos gráficos, ilustrações de revistas, livros, etc.
  • Projetos sociais: Envolve governos e abrange uma grande parte da sociedade, com o objetivo de trazer benefícios a parte da sociedade que não tem muitos recursos.

Quanto aos projetos gráficos, nos quais empregamos os conceitos de desenho técnico,  podemos citar:

  • Projeto Arquitetônico e Design;
  • Projeto Mecânico, Elétrico e Eletrônico.
praticar
Vamos Praticar

Leia o trecho a seguir:

“A palavra projeto significa, genericamente, intento, desígnio, empreendimento e, em acepção, um conjunto de ações, caracterizadas e quantificadas, necessárias à concretização de um objetivo. Embora este sentido se aplique a diversos campos de atividade, em cada um deles o projeto se materializa de forma específica.”

IAB. Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de Arquitetura da Edificação . Disponível em https://pt.scribd.com/document/417612441/ROTEIRO-PARA-DESENVOLVIMENTO-DO-PROJETO-DE-ARQUITETURA-DA-EDIFICACAO . Acesso em: Jan/2020.

De acordo com o trecho, é correto afirmar que:

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Projeto Arquitetônico e Design

O projeto Arquitetônico é formado por um conjunto de desenhos e informações complementares necessárias para execução de uma edificação (casa, prédio, indústria, etc.). Este tipo de projeto é utilizado pelos mais diversos ramos da engenharia. Na engenharia civil, por exemplo, o projeto arquitetônico é utilizado como subsídio para a estimativa das cargas necessárias ao dimensionamento da estrutura. As instalações elétricas são normalmente especificadas pelos engenheiros eletricistas, de acordo com a utilização da edificação. Os engenheiros mecânicos, por sua vez, utilizam as informações da arquitetura para dimensionar as instalações de ar condicionado. Diante do exposto, verifica-se a necessidade, por parte dos engenheiros, de interpretar adequadamente um projeto arquitetônico.

saiba mais
Saiba mais

Você sabe por que os projetos de construções  são conhecidos por planta?! Para saber mais sobre tal assunto, leia o artigo na íntegra que traz o conceito desta definição.

Fonte: Elaborado pelo autor.

ACESSAR

Um projeto arquitetônico conta com uma quantidade mínima de desenhos  necessária à sua boa compreensão, cabendo citar:

  • Planta de Situação - Planta do terreno com indicação da rua (ou ruas) de acesso.; indicação de vizinhos (nº lote, ocupação, etc.); representação do norte geográfico (rosa dos ventos); representação do passeio (calçada); locação de postes de energia, árvores, lixeira fixa, hidrante, etc.; Deve conter, ainda, tabela de áreas com área total do terreno, área construída (área coberta dos pavimentos), área ocupada (área que a construção ocupa no terreno) e área permeável (área de terreno livre). Deve ser representada na escala de 1/100 ou 1/50.
  • Planta de Cobertura - Indicação de elementos de cobertura, tais como: desenho das águas da cobertura (face e inclinação do telhado); beiral (distância horizontal do final do telhado para a parede externa da edificação, rufo (fechamento entre telhas e paredes), calhas (coletor de água da chuva), reservatório superior, etc. Deve ser desenhada na escala de 1/50. Muitas vezes podemos juntar essas informações na Planta de Situação, a depender do tamanho da edificação e da escala.
  • Planta Baixa dos Pavimentos - Desenho da planta baixa dos pavimentos da edificação, uma tarja para cada nível, na escala de 1/50. As definições de Planta Baixa serão explicadas no próximo tópico.
  • Cortes - Corte  da edificação utilizado para demonstrar as suas dimensões verticais, tal como: altura de paredes, pé-direito (altura piso ao teto), escada, elevadores, detalhes da cobertura, diferença de níveis, etc.
  • Fachada - Vista externa da edificação, podendo ainda ser denominada por: Fachada principal (fachada de frente, vista  da rua de acesso ao terreno), fachadas laterais (esquerda e direita) e fachada dos fundos.

Planta Baixa

Podemos definir a planta baixa de uma edificação como corte horizontal que passa a 1,50m do nível do piso,em cada pavimento. É representado como uma vista superior deste corte, sendo empregadas linhas espessas na representação dos elementos interceptados pelo plano de corte e, para os elementos em vista, empregadas linhas finas, conforme ilustrado na figura 4.6.

Na figura 4.7 podemos perceber que as linhas grossas representam os elementos que foram interceptados pelo plano de corte, tal como paredes, pilares, etc. As linhas finas, por sua vez, foram empregadas na representação dos elementos em visto, tais como linhas de piso, peitoril de janela, louças sanitárias, móveis, etc.

Elementos da Planta Baixa

Para execução da planta baixa é necessário conhecer as representações gráficas dos elementos construtivos presentes na edificação, conforme apresentado nos exemplos a seguir.

  • Representação de esquadrias (portas, janelas, etc.):  Para representação das esquadrias em planta baixa, pode-se empregar o modelo ilustrado na figura 4.7 e 4.8.

É importante destacar que existem outros modelos de portas para representação, tais como: porta de correr, porta basculante, sanfonada, entre outros. Estas representações gráficas podem ser encontradas em livros e sites especializados em desenho arquitetônico.

  • Representação de Projeções: As projeções correspondem às linhas que representam as arestas que não aparecem na representação em planta baixa, mas que são importantes no contexto da edificação devido às medidas e localização. Normalmente são representadas as projeções de elementos como cobertura, reservatórios e escadas, conforme ilustrado na figura 4.9 . A representação das projeções são feitas com linhas tracejadas finas.
  • Representação de níveis, textos, norte geográfico: Para representar os textos e símbolos na planta baixa, podemos seguir o modelo da norma NBR 6492  Representação de projetos de arquitetura (1994, p.14 a 23) que indica o modelo de níveis e textos usados em Projetos Arquitetônicos. O tamanho dos textos são definidos de acordo com a relevância da informação, quanto mais importante a informação maior o texto. Cotas e textos de especificação geralmente são representadas com 3mm de altura e textos como o nome do desenho (Planta Baixa, Corte, Fachada, etc.) tem 5mm de altura, por exemplo.

Cortes

O corte é o resultado obtido pela interseção de um plano vertical em uma dada posição da edificação, cujo objetivo é representar os principais elementos verticais, tais como o pé-direito e níveis dos pavimentos, bem como os pormenores das escadas e telhado.

As linhas interceptadas pelo plano secante (plano de corte) devem ser representadas com linhas espessas, e as linhas dos elementos que não foram cortados devem ser representadas com linhas finas, como na Planta Baixa. Ver figura 4.10.

Diferente do corte em desenho técnico em que o posicionamento do plano de corte segue as vistas ortográficas (frontal e lateral esquerda), o corte arquitetônico deve obedecer o posicionamento da melhor visualização dos detalhes construtivos: escadas, detalhes de cobertura, reservatórios, etc. A quantidade de cortes depende da quantidade de detalhes que precisa ser visto para melhor execução da obra.

É necessário destacar que existem diversos elementos presentes nos desenhos dos cortes, sendo eles:

  • Pé-Direito: Distância vertical livre entre o piso e teto do pavimento, conforme ilustrado na figura 4.11.
  • Nível: Indica o nível dos pavimentos, ou demais elementos importantes no contexto da edificação, em relação a uma referência de nível, normalmente denominada “nível zero”. A referência de nível é usualmente estabelecida pelo nível do passeio (calçada), rua ou jardim, em função do projeto, conforme ilustrado na figura 4.11.
  • Esquadrias em corte vertical  e em vista vertical  - Assim como na planta baixa, devemos representar as esquadrias nos cortes verticais,. Em alguns casos, o plano de corte não intercepta as esquadrias, de modo que estas são representadas em vistas. Nas situações em que o plano de corte interceptar as esquadrias, as mesmas são representadas em corte, cortadas quando o plano secante interceptar a planta e vista quando estiver depois da linha de corte, conforme apresentado na figura 4.12.

Existem outros modelos gráficos que podem ser utilizados na representação das esquadrias, os quais podem ser consultados em   Neufert, E. A Arte de Projetar em Arquitetura, (p.160 e p.168).

  • Cobertura - Muitos das importantes informações sobre os elementos de cobertura são indicadas nos cortes verticais, cabendo destacar, em especial, as alturas do elementos e suas inclinações, conforme ilustrado na figura 4.13.

As coberturas possuem inclinação específica para cada tipo de telha, essa inclinação é responsável pela queda da água, impedindo-a de se acumular sobre a edificação. São as telhas mais conhecidas e suas inclinações:

  • Telhado Cerâmico - Ainda muito utilizado e preferido por causa de sua aparência e conforto térmico, o telhado com telha cerâmica possui inclinações de 25 a 35%. Inclinações menores que o mínimo podem causar acúmulo de água e até desabamento, já inclinações maiores que o máximo, requer que as telhas sejam presas para não deslizar e cair do telhado.
  • Telhado Metálico - Telha feita de metal. Veio substituir, junto com outras telhas, de outros materiais e de baixa inclinação, a telha de Fibrocimento (amianto), que ainda é encontrada em alguns telhados brasileiros, porém proibida em diversos países por ter substâncias cancerígenas. A Inclinação das telhas metálicas variam de 3 a 10%.
  • Telhas Ecológicas - Feitas de diversos materiais como papelão, fibras vegetais e materiais reciclados, são uma opção para telhados de edificações com baixa inclinação de 18%.
  • Telhas de Policarbonato - Telhas coloridas ou transparentes, ajudam na iluminação natural e são ótimas para pequenos trechos de cobertura ou em Lanternins, Clarabóias ou Sheds (abertura no telhado para iluminação). A inclinação mínima é de 5%.

O desenho da cobertura, dada uma inclinação conhecida, é facilmente compreendido por meio dos exemplos ilustrados abaixo.

EXEMPLO:   30% = h/700   -    h = 210cm ou 2.10m.

Alternativamente, pode-se obter a inclinação da cobertura representando uma linha horizontal com 100 unidades e, na sua extremidade, representar uma linha vertical cujo comprimento corresponda ao percentual da inclinação, conforme ilustrado na figura 4.15.

  • Escadas - As escadas também são elementos cuja representação em corte é de extrema importância, uma vez que permite representar, além do número de degraus, a altura dos mesmos. O corte da escada serve ainda para demonstrar os espelhos ,os acabamentos da escada (estilo construtivo, corrimão, etc.), e até mesmo a distância de passagem entre a escada e a laje (min. 2.20 m), tal como ilustrado na figura 4.16.

A Escada é constituída de: Degrau, que é o piso da escada e tem dimensões , segundo a norma NBR 9050, entre 28 e 32 cm ; Espelho que é a distância vertical entre pisos, com dimensão de 16 a 18 cm, segundo a norma; Patamar que é um piso maior e indica a mudança de direção da escada, dimensão mínima de 80x80 cm, para escadas residenciais; e Guarda corpo, parte que protege o usuário da escada de queda, formado por corrimão (onde seguramos) e balaústre (elemento vertical), com altura de 100cm ou 1 metro.

Para o cálculo de escadas utilizamos uma fórmula que nos diz qual a relação entre as dimensões de degraus e espelhos que devemos usar para termos uma escada confortável. Criada em 1671, pelo arquiteto e engenheiro francês Nicolas-François Blondel, a fórmula usada para o cálculo de escadas era a fórmula de Blondel: Onde, a soma do tamanho do espelho (em cm) vezes dois mais o tamanho do piso deveria dar aproximadamente 64cm.

OU:  2E + P =64 (cm)

Veja um exemplo de um exercício de escada:

I. Cálculo altura Espelho:  Fórmula de Blondel: 2E + P = +/- 64cm, onde: E = espelho e P = piso.

Assim, considerando que uma escada terá um piso = 30cm, qual será o seu espelho?

2E + 30 = 64

2E = 64 – 30

2E = 34

Resultado : E = 17cm.  - Ou seja, o espelho (E) da escada será de 17cm.

II. Cálculo número de Espelhos:  Considerando uma casa com altura de Piso a Piso (Pé-direito + espessura da laje) de 2.72m.

onde: Num. E = número de espelhos, H = Altura de Piso a Piso e E = espelho

Num. E = H/E

Num. E = 272/17

Resposta : Num. E = 16.  -  Ou seja, a escada terá 16 espelhos de 17cm de altura cada.

III. Cálculo número de Pisos:  O número de pisos ou Num. P = Num. E - 1.

Num. P = Num. E – 1       Num. P = 16 – 1 = 15 Pisos.

Resposta : Num. P = 15.  -  Ou seja, a escada terá 15 pisos de 30cm cada.

  • Rampas: Em diversos projetos, por questões de acessibilidade, se faz necessário a utilização de rampas.. A norma  NBR 9050 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos) traz as principais diretrizes a serem seguidas no dimensionamento das rampas.

Para o cálculo de rampas de pedestres e de veículos, conforme ilustrado na figura 4.17. A figura 4.17 ilustra o procedimento empregado para o cálculo da inclinação da rampa, segundo a norma NBR 9050, o qual se apresenta bastante semelhante o ao empregado no cálculo de cobertura.

i(%) = (h x 100)/c, sendo:
i = Inclinação em porcentagem;
h = Altura da rampa;
c = Comprimento da rampa.

A inclinação máxima para rampa de pedestres, segundo a norma, é de 8,33% e para veículos é de 20%.

Fachadas

A Fachada é um termo usado na arquitetura, e corresponde a  cada uma das faces exteriores de um edifício. Além disso, fachada também é um termo que pode ser sinônimo de aparência Exterior, frente ou frontispício, conforme ilustrado na figura 4.18.

Nas fachadas são apresentadas, em vista, componentes como esquadrias, cobertura, paredes externas e demais elementos construtivos.

Projeto de Design

O projeto de design está diretamente ligado ao projeto arquitetônico, porém já existem alguns artistas dessa área que não são formados em arquitetura, e possuem muito conhecimento estético e técnico. Segundo o dicionário Michaelis (2020, on-line), a definição de Design é conceito de qualquer produto de acordo com seu ponto de vista estético e sua funcionalidade.

Segundo a designer de interiores Maira Pansonato (2017) no seu artigo “Design de Interiores: Desafios e Tendências da profissão”:

“O termo decorador, no final do século 19, ainda era pouco usado e não atingia toda a sociedade, mas somente as famílias de posses. O primeiro decorador brasileiro reconhecido foi Henrique Liberal que viveu em Paris por alguns anos, lá trabalhou e aprendeu muito sobre decoração antes de voltar para o Brasil. Dadas sua importância e conhecimento, as decorações do Copacabana Palace, do Palácio Guanabara e das residências de famílias influentes como os Guinle e Matarazzo foram idealizadas por ele. É notória a importância que o design de interiores possui desde o seu surgimento até os tempos atuais. Uma profissão que aprimora suas artes e ofícios, desenvolvendo-se desde tempos remotos.” (PANSONATO, M. VEDANA, D. Design de Interiores: Desafios e Tendências da profissão . 2017, p.06).

Esta citação trata do Projeto de Design de interiores, importante parte do projeto arquitetônico, que finaliza a obra e deixa a edificação com a estética e funcionalidade exigidas pelo cliente.

O Decorador ou Designer é responsável por esta função. Hoje em dia já existem cursos de Design e interiores separados do curso de arquitetura, porém o arquiteto também está apto para exercer essa função.

Um projeto de Interiores contém pranchas de desenhos complementares ao projeto arquitetônico, são elas:

  • Planta de Revestimentos e Pisos - com a paginação e a quantidade de revestimentos e pisos da edificação, além da especificação dos mesmos e de rejuntes e acabamentos (rodapé, rodameio, faixas, etc.)
  • Planta de Gesso - Com detalhes de forros e de paredes em gesso, apresentando os detalhes de acabamentos e trazendo também o quantitativo para orçamentos.
  • Planta de Bancadas - Com detalhamento de bancadas de sanitários e cozinha.
  • Mobiliário - Com detalhamento dos móveis projetados pelo próprio decorador.
  • Cortinas e papéis de parede- Especificação de papéis de parede e cortinas.
  • Planta de Luminotécnico - Escolha de pontos de iluminação, luminárias e spots.

Os projetos de Decoração de interiores podem ser feitos em edificações antigas ou já construídas, com reformas que beneficiem a edificação ou o ambiente projetado.

Muitos designers se tornaram conhecidos pelo mundo, um deles o designer francês Philippe Starck se destaca com projetos inovadores e arrojados que vão de utensílios domésticos a casas sustentáveis modulares. Sua coleção pode ser conhecida em seu website. No Brasil, a profissão se mistura com o nome de arquitetos famosos, o próprio Niemeyer criou uma cadeira que é utilizada em muitos projetos de interiores até hoje. Ver Figura 4.20.

Para o maior conhecimento deste assunto é importante conhecer o conceito de desenho universal, o qual abordaremos em um item tópico.

Projeto Mecânico

Atualmente, os softwares CAD consistem em importantes ferramentas a serem empregadas no desenvolvimento de projetos mecânico das mais diversas áreas (Projetos Automotivos, Navais, Aeroespaciais, Ferroviários, grandes equipamentos, etc. ).

Os projetos mecânicos automotivos, por exemplo, contam com equipes de Design (carroceria, design interno, etc.), com equipes técnicas responsáveis pelos estudos dos motores e complementos automotivos (filtros, amortecedores, eixos, etc.), bem como equipes responsáveis pelo controle de produção e da montagem. Dentro deste contexto, cabe destacar a importância do CAM (braços robóticos em linha de produção, por exemplo) na execução destes projetos.

No projeto de peças mecânicas, também é necessário o conhecimento de programas CAD, mais especificamente os programas voltados para desenhos tridimensionais como: Solidworks, Inventor 3D, Catias, entre outros.

Uma área de grande relevância em projetos mecânicos é a Biomecânica, responsável pelo desenvolvimento e produção de próteses e equipamentos (Figura 4.21) que facilitam a mobilidade de pessoas com algum tipo de necessidade especial.

Ainda que no projeto de elementos mecânicos predomine a utilização de softwares de desenho 3D, o conhecimento na representação bidimensional ainda é de grande relevância. Os projetos de refrigeração residencial e industriais, por exemplo, são frequente elaborados com base em projetos arquitetônicos desenvolvidos em softwares de desenho 2D, tal como o AutoCAD.

Projeto Elétrico e Eletrônico

Um Projeto Elétrico é o plano da instalação elétrica de uma edificação, com todos os seus detalhes como pontos de tomadas, interruptores, quadros de luz, ,, condutores, divisão e carga dos circuitos, seção dos condutores, carga total, etc. Um projeto elétrico traz a garantia para as edificações de que todas as suas demandas serão respondidas, que seus componentes foram dimensionados corretamente, e que caso algum imprevisto aconteça, como sobrecarga de energia, por exemplo, os sistemas de proteção irão agir. Outro projeto muito importante para complementar o projeto arquitetônico é o projeto luminotécnico, que consiste no dimensionamento do sistema e iluminação de ambientes internos e externos, sendo desenvolvido, normalmente, por engenheiros eletricistas em parceria com arquitetos e decoradores.Nos dias atuais temos também um avanço na produção de produtos eletrônicos,com tecnologia muito mais avançadas e que contam com projetos muito precisos e com muitos detalhes.

O Advento da Eletrônica e das tecnologias a ela relacionadas foi um dos grandes responsáveis pelas grandes transformações econômicas e sociais verificadas no final do Século XX. O desenvolvimento destas tecnologias resultou de um enorme investimento em pesquisa básica e aplicada nos países industrializados… (prefácio) Além dos diodos,transistores, circuitos integrados e microprocessadores, cuja operação é baseada nas propriedades de transporte eletrônico dos semicondutores, existe um grande número de outros dispositivos que dão a eletrônica uma enorme quantidade de aplicações (REZENDE, 2004, p.03).

Portanto, conclui-se que a Engenharia Eletrônica está presente em quase todos os lugares, desde os celulares até sistemas complexos de automação residencial.

Este projeto abrange projetos de equipamentos eletrônicos comuns como tvs, rádios, aparelhos de vídeo, até projetos de pequenos componentes como

circuitos electrónicos, conforme apresentado na Figura 4.22.

praticar
Vamos Praticar

Leia o trecho a seguir:

“O desenho arquitetônico é uma forma de expressão, assim como a comunicação verbal ou escrita, que utiliza linhas, traçados, números, símbolos e indicações textuais, normatizadas internacionalmente, para representar de forma bidimensional a forma espacial de um projeto.  A compreensão do desenho arquitetônico exige conhecimento da metodologia de representação e treinamento específico. Na prática, interpreta-se o desenho técnico fazendo-se a leitura da figura bidimensional, visualizando-se a forma tridimensional.”

VIZIOLI, S. MARCELO, V. Desenho arquitetônico básico. São Paulo: Pini, 2009, P.07.

De acordo com o texto acima é correto afirmar que:

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Desenho Universal

O termo Desenho universal surgiu em 1985, citado pelo arquiteto americano Ron Mace, e se difundiu em decorrência de reivindicações de segmentos sociais como pessoas com necessidades especiais.

Ele segue a premissa de que qualquer indivíduo deve ter acesso total a uma edificação ou  ser capaz de utilizar com facilidade utensílios, móveis e equipamentos em geral. O conceito universal, abrange muito mais que apenas colocar rampas para acesso de deficientes ou criar equipamentos específicos para pessoas com problemas de mobilidade. Ele traz o conceito de que se tornamos o acesso de todos a uma edificação em rampa, por exemplo, podemos acabar com a segregação ou separação dos indivíduos e gerar uma consciência de que todos somos iguais, apesar das diferenças.

Há muito que se fala de um conceito chamado Desenho Universal. Pelo nome, podemos ter uma idéia de que esse tema trata de um riscado, traços que criam acessos para o universo, universal, ou seja, toda a diversidade humana. Mas ainda assim não apanha todo o seu significado. Aos poucos, mais de perto, vamos percebendo o quanto o Desenho Universal é capaz de transformar e democratizar a vida das pessoas em diversos e amplos aspectos, como infraestrutura urbana, prédios públicos, casas e até produtos de uso no dia-a-dia. E não falamos apenas de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, falamos de uma transformação para todas as pessoas que vivem em sociedade” (GABRILLI, 2019, p.08).

Para entender melhor o que é Desenho Universal precisamos entender sobre o homem padrão, usado como parâmetro para projetos arquitetônicos e para dimensionamento ergonômico.

reflita
Reflita

O ser humano tende a modificar o ambiente para poder viver nele. Ao longo da história, foi adaptando o meio natural, algumas vezes com maior, outras com menor respeito. Do mesmo modo fez com suas cidades, casas e objetos, a fim de torná los mais adequados ao seu uso.

Quanto mais um ambiente se ajusta às necessidades do usuário, mais confortável ele é. Todavia se ocorre o inverso, quando o ambiente construído não leva em conta  as necessidades ou limitações humanas, ele pode chegar a ser mais inóspito que o meio natural.

Fonte: CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas . São Paulo: Senac, 2019. p.157

O quê o Homem Vitruviano de Da Vinci, o Modulor de Le Corbusier e as proporções e dimensionamentos presentes no livro de Ernst Neufert “A arte de Projetar Arquitetura” tem em comum? O Homem padrão. Sempre foi cogitado que para se projetar deveria haver um módulo padrão a ser seguido, como um guia para proporção de edificações  e objetos.O Desenho Universal coloca essas buscas em xeque, de modo que agora os projetos estão cada vez mais únicos e personalizados. Desde a antiguidade, na época de Leonardo Da Vinci já tinha sido pensado o conceito de proporcionalidade do homem padrão, a exemplo do  homem vitruviano, ver figura 4.24.

Baseado na famosa passagem do arquiteto grego Vitrúvio que criou um sistema de proporções para o corpo humano na sua obra De ArcHitectura. O Homem Vitruviano descreve a proporção do corpo humano masculino, usado como medida para a proporção humana, onde um palmo equivale ao comprimento de quatro dedos, o pé equivale ao comprimento de quatro palmos etc. Vitrúvio não tinha conseguido colocar essas proporções de forma exata nos seus estudos, porém Da Vinci, no século XV conseguiu esse feito. Esse feito de Da Vinci foi considerado uma das grandes realizações que conduzem ao Renascimento italiano. Interessante dizer que a área do círculo é idêntica a área do quadrado, transformando-o em um algoritmo matemático e que esse desenho era frequentemente considerado um símbolo da simetria básica do corpo humano.

Nos dias atuais, contudo, é chegada a conclusão de que o “padrão” não deve existir, uma vez que a realidade nos traz pessoas de diferentes alturas e proporções, bem como com limitações particulares. A arquitetura e o design devem buscar atender a maioria das pessoas e não as que atendem a uma proporção dita “ideal”.

No Brasil algumas leis foram promulgadas com o intuito de garantir o acesso e utilização dos cidadãos em espaços construídos. Em dezembro de 2004, foi publicado o Decreto Federal 5.296 que deu ao Desenho Universal uma legislação a ser seguida.

A ABNT apresenta um conjunto de normas para a acessibilidade, entre elas a NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, que traz várias normas técnicas para espaços construídos e projetos de novas edificações.

Se fez necessário tornar obrigatório por lei o uso dessas normas para garantir a acessibilidade de todos as pessoas as edificações.

“O Decreto define, em seu artigo 8º e inciso IX, o “Desenho Universal” como: concepção de espaços, artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade.
Quanto à implementação desta definição, o artigo 10º determina que: a concepção e a implantação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências básicas as normas técnicas de acessibilidade da ABNT, a legislação específica e as regras contidas no Decreto(...) ( GABRILLI, 2019, p. 23).

A palavra aqui é Inclusão, onde todos terão acesso e conforto em edificações e não só na arquitetura este conceito deve estar presente também nas áreas de designs de produtos, automóveis, utensílios etc.

Assim é da responsabilidade dos profissionais destas áreas estarem atentos a este conceito. E é uma obrigação dos novos profissionais, que virão, implementar esse conceito como base para seus projetos.

praticar
Vamos Praticar

Leia o trecho a seguir:

A pessoa com deficiência é um indivíduo que tem reduzidas, limitadas ou anuladas as suas condições de mobilidade ou percepção das características do ambiente onde se encontra. Entretanto alguém com redução de mobilidade ou de percepção pode ter sua deficiência minimizada na medida em que lhe sejam oferecidos recursos para que sua relação com o espaço se dê de maneira adequada.

CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas . São Paulo: Senac, 2019, p.299.

De acordo com o tema Desenho Universal, assinale a alternativa correta:

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Configuração e Impressão de Projetos no AutoCAD

Uma vez finalizado um dado projeto elaborado em AutoCAD, deve-se proceder algumas configurações para que o mesmo possa ser impresso, seja em formato físico, através das plotters, ou no formato digital, em PDF. As principais configurações referem-se às espessuras de linhas e suas cores, à configuração do papel a ser utilizado na impressão, elaboração da tarjas e selos e, por fim, configuração da escala de impressão dos desenhos do projeto.

Layers (Camadas)

Layers são camadas com propriedades especificadas pelo usuário, tal como a cor, o tipo de linha e a espessura da linha. Toda entidade desenhada em uma dada layer será representada segundo as configurações definidas pelo usuário. A principal função das layers, nesse contexto, é organizar o desenho, atribuindo uma configuração específica de acordo com a necessidade na representação. O menu de configuração de layers é acessado por da guia Home, no painel layer, conforme ilustrado na figura.

Através do menu ilustrado o usuário poderá criar uma lista de layers acessando a opção Layers Properties, ou atalho ‘LA’, e selecionando a opção New Layer, conforme ilustrado no exemplo na figura 4.26.

Para cada layer criada deverá ser atribuído um nome. À direita da coluna Name o usuário poderá acessar comandos de configuração tal como as opções color (altera a cor da layer), Linetype (define o tipo de linha a ser representado na respectiva layer, tal como linha contínua ou tracejada) e Lineweight (altera a espessura de impressão da linhas). Cabe destacar, no entanto, que usualmente as espessuras das linhas, no AutoCAD, são determinadas por intermédio da cor da layer. Desta forma, para cada cor atribuída às layers será determinada uma espessura de linha a ser empregada na impressão do projeto.

Model x Layout

A elaboração e impressão de um projeto através do AutoCAD presume a utilização de tipos espaços, denominados Model e Layout. O espaço Model (modelo) consiste no espaço em que o desenho é elaborado, enquanto o espaço Layout (leiaute) consiste no espaço onde a folha de impressão é formatada e os desenho configurados para posterior impressão.  A transição entre os espaços  Model e Layout é feita por meio das abas localizadas na parte inferior do Workspace, conforme ilustrado na figura 4.27.

Ao acessar o espaço Layout, verifica-se que o programa irá apresentar uma folha de impressão ao centro da tela. Por se tratar de uma folha padrão sugerida pelo software, nem sempre a mesma atenderá à necessidade de impressão dos desenhos em questão. A escolha da folha de impressão poderá ser feita através do comando plot (Atalho CTRL + P), na aba paper size, conforme ilustrado na figura 4.28.

Um vez definida a folha a ser empregada na impressão, pode-se configurar as margens e selos, conforme abordado em capítulos anteriores. As margens e selos podem ser desenhadas diretamente no espaço Layout. Cabe destacar que um projeto poderá contar com diversas pranchas, bastando, neste caso, incluir e configurar novos espaços de layout. Para localizar o desenho no Layout, com a escala correta é necessário o uso das Viewports (Janela de exibição), que podem ser inseridas e editadas durante o projeto.  Cada Layout vem com uma viewport já pronta para ser organizada. O comando MS (model space) e PS (paper space) alternam o desenho entre dentro da viewport no Model e fora da viewport no Layout.

Para criarmos uma escala na Viewport diferente da escala do desenho no Model podemos usar o comando Zoom (Z)  após o comando MS e acrescentar uma proporção, 2x por exemplo, ampliando um detalhe em duas vezes a escala padrão do desenho. Ver figura 4.29.

Impressão

Uma vez finalizadas as configurações de folhas e escala, pode-se proceder com a impressão do projeto. A impressão é feita por meio do comando plot (Atalho CTRL + P), já acessado para definição da folha de impressão, sendo necessário definir qual será a impressora utilizada. Para imprimir em formato digital, através de um arquivo de extensão PDF, selecionamos a opção DWG to PDF.  É necessário ainda definir as espessuras das linhas para a impressão. Como já citado, estas espessura são definidas em função da cor empregada em cada layer. Para configurá-las, no menu plot, deve-se acessar a opção Plot Style Table, selecionar a opção acad.ctd e clicar no botão Editar, conforme ilustrado na figura 4.30.

Inicialmente, todas as cores listadas em Plot Styles devem ter sua propriedade de cor alterada para black (preto), de maneira que não sejam impressas linhas coloridas. Para cada cor de layer empregada no projeto, pode-se alterar a espessura de impressão através da opção Lineweight.

Cada usuário deve possuir sua lista de paleta de cores e espessuras para auxiliar na execução dos desenhos e dos layers, um exemplo de configuração pode ser visto na figura 4.31, onde está indicado o número da cor da entidade (Layer), a cor da plotagem ou impressão, a pena ou espessura da linha e o uso de cada uma.

Uma vez finalizada a edição, o usuário poderá salvar a configuração personalizada através da opção Save As. É importante salientar que a configuração é salva em um arquivo de extensão CTB e, portanto, está atrelada ao computador utilizado. Ao abrir o mesmo projeto em um outro computador será necessário proceder novamente a configuração ou, alternativamente, importar o arquivo já configurado.

praticar
Vamos Praticar

Elabore  um desenho no AutoCAD (projeto arquitetônico, mecânico, design, etc),  empregando as layers adequadas ao projeto. Configure, então, uma folha para plotagem (padrão A), colocando o desenho em escala e configurando um arquivo CTB com as espessuras de linhas adequadas ao projeto. Elabore, ainda, as margens e selo para a sua folha de impressão. Veja um exemplo a seguir:

indicações
Material Complementar
Livro

A Arte de Projetar, 18º Edição.

Ernst Neufert

Editora: GG BR - Gustavo Gili

ISBN: 9788565985086

Comentário: Este livro é conhecido por muitos como a “bíblia dos arquitetos”. Trata-se de uma literatura amplamente utilizada por arquitetos e engenheiros civis ao longo da atuação profissional.

A obra sugerida traz diversas informações técnicas úteis para a representação gráfica de  equipamentos e edificações.

conclusão
Conclusão

Este módulo consiste na finalização da disciplina de Desenho Técnico Computacional, mostrando as formas de representação gráficas em projetos , abordando ainda um tema muito atual que é o Desenho Universal. Por fim, foram apresentados os principais passos para a configuração e impressão dos projetos elaborados em AutoCAD.

Deve-se lembrar que  conhecimento e o estudo sobre o tema necessita ser contínuo, visto que as tecnologias empregadas na áreas estão, cada vez mais, sendo desenvolvidas em velocidade acelerada.

referências
Referências Bibliográficas

CAMBIAGHI, S. Desenho Universal - Métodos e técnicas para arquitetos e urbanistas . São Paulo: Senac, 2019.

GABRILLI, M. Desenho Universal, um conceito para todos . São Paulo: 2019

NEUFERT, E. A arte de projetar . Barcelona: Gustavo Gili, 1995.

REZENDE, S. Materiais e Dispositivos eletrônicos . São Paulo: Livraria da Física, 2004.

VIZIOLI, S. MARCELO, V. Desenho arquitetônico básico . São Paulo: Pini, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492 : Representação de projetos de arquitetura. Rio de Janeiro, 1994.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050 : Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.

CIANCIARDINI, Glaucus. Psicologia para decoração.Revista Mente e Cérebro, n.204, Jan. 2010. Disponível em: https://cerebromente.org.br/home.htm .

MONTES, E. O que é projeto? Internet . Disponível em: < https://escritoriodeprojetos.com.br/o-que-e-um-projeto .> Acesso em: Jan/2020.

IAB. Roteiro para Desenvolvimento do Projeto de Arquitetura da Edificação. Internet . Disponível em < https://pt.scribd.com/document/417612441/ROTEIRO-PARA-DESENVOLVIMENTO-DO-PROJETO-DE-ARQUITETURA-DA-EDIFICACAO .> Acesso em: Jan/2020.

Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. Site UOL . Disponível em: < http://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/ > Acesso em: Jan/2020.

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