Contabilidade
Avançada II

Me. Johny Henrique Magalhães Casado
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introdução
Introdução

A contabilidade e seu respectivo processo de internacionalização têm provocado uma série de mudanças na forma como profissionais e entidades atuam no dia a dia. A adoção de normas e padrões internacionais tem provocado uma grande revolução no processo de formulação, evidenciação e divulgação das informações contábeis. Entidades precisam estar cada vez mais atentas às normatizações publicadas por órgãos internacionais como International Accounting Standards Board - IASB, Financial Accounting Standards Board - FASB, Securities Exchange Commission - SEC, mas também às normas publicadas por órgãos nacionais como o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC, Conselho Federal de Contabilidade - CFC, Comissão de Valores Mobiliários - CVM, além de outras normas que são editadas por órgãos de abrangência específica.

Normas Brasileiras de Contabilidade

O processo de avanço da convergência dos padrões contábeis no mundo todo é algo que tem impactado diretamente a profissão contábil, a adoção da International Financial Reporting Standards (IFRS) editada pelo International Accounting Standards Board (IASB) desde o início dos anos 2000 tem exigido especial atenção de todos os países que pretendem harmonizar suas regras com essas (DANTAS et al., 2010).

Dentre os fatos que impulsionaram a adoção das normas internacionais, destacam-se as seguintes:

  • A circular número 3068 editada em 8 de novembro de 2001 pelo Banco Central;
  • A criação do Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPC) em 2005;
  • A edição da instrução normativa pela Comissão de Valores Mobiliários número 425 de 2007;
  • A promulgação da lei federal número 11.638 de 28 de dezembro de 2007.

Cada um dos fatos acima citados será melhor explorado a partir de agora, o primeiro foi a edição da circular n. 3068 pelo Banco Central do Brasil, essa circular tinha como intenção.

estabelecer que os títulos e valores mobiliários adquiridos por instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto cooperativas de crédito, agências de fomento e sociedades de crédito ao microempreendedor, devem ser registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos [em consonância com os preceitos internacionais conhecidos] (BACEN, 2001, p.1).

Essa circular foi um dos pontos iniciais que propiciaram  a internacionalização das normas contábeis no Brasil.

A criação do Comitê de Pronunciamento Contábil - CPC em 2005 foi a principal ação dos órgãos que elaboram as normativas contábeis no Brasil, participaram da fundação do CPC as seguintes entidades:

  1. Associação Brasileira das Companhias Abertas (ABRASCA);
  2. Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (APIMEC);
  3. Bolsa de Valores do Brasil (BOVESPA, atual B3);
  4. Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
  5. FIPECAFI - Entidade ligada ao Departamento de Contabilidade e Atuária (EAC) da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP);
  6. Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON).

Considerando o rol das entidades que criaram o CPC, nota-se que a sociedade estava toda contemplada, o que permite afirmar que o comitê possui a legitimidade necessária para propor as mudanças que acabam por afetar a todas as entidades e aos profissionais da contabilidade.

Segundo o CPC (2019, on-line) o órgão foi criado para atender às seguintes necessidades:

Convergência internacional das normas contábeis (redução de custo de elaboração de relatórios contábeis, redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de custo de capital); Centralização na emissão de normas dessa natureza (no Brasil, diversas entidades o fazem); Representação e processo democráticos na produção dessas informações (produtores da informação contábil, auditor, usuário, intermediário, academia, governo).

O Conselho Federal de Contabilidade foi o responsável pela institucionalização do CPC como entidade, para isso, ele editou em 2005 a resolução número 1.055, nela se estabeleceu que a entidade teria como objetivo o estudo e a edição dos Pronunciamentos Técnicos sobre procedimentos de

contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais (CFC n. 1005, 2005, s/p).

Uma característica do CPC é que mesmo sendo formado pelas entidades supracitadas, ainda garante que outras entidades possam participar das suas discussões, sendo as principais: Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Secretaria da Receita Federal; Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

Desde o ano de 2005 o Comitê de Pronunciamentos Contábeis já editou 51 pronunciamentos que abordam os mais diferentes aspectos da contabilidade, conforme o quadro 4.1.

DOCUMENTOS TÍTULO DATA DA APROVAÇÃO DATA DA DIVULGAÇÃO
CPC 00 Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro 02/12/2011 15/12/2011
CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos 06/08/2010 07/10/2010
CPC 02 Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis 03/09/2010 07/10/2010
CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa 03/09/2010 07/10/2010
CPC 04 Ativo Intangível 05/11/2010 02/12/2010
CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas 03/09/2010 07/10/2010
CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil 06/10/2017 21/12/2017
CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais 05/11/2010 02/12/2010
CPC 08 Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários 03/12/2010 16/12/2010
CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 30/10/2008 12/11/2008
CPC 10 Pagamento Baseado em Ações 03/12/2010 16/12/2010
CPC 11 Contratos de Seguro 05/12/2008 17/12/2008
CPC 12 Ajuste a Valor Presente 05/12/2008 17/12/2008
CPC 13 Adoção Inicial da Lei n. 11.638/07 e da Medida Provisória n. 449/08 05/12/2008 17/12/2008
CPC 14 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação (Fase I) - Transformado em OCPC 03
CPC 15 Combinação de Negócios 03/06/2011 04/08/2011
CPC 16 Estoques 08/05/2009 08/09/2009
CPC 17 Contratos de Construção (revogado a partir de 1º/01/2018) 19/10/2012 08/11/2012
CPC 18 Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto 07/12/2012 13/12/2012
CPC 19 Negócios em Conjunto 09/11/2012 23/11/2012
CPC 20 Custos de Empréstimos 02/09/2011 20/10/2011
CPC 21 Demonstração Intermediária 02/09/2011 20/10/2011
CPC 22 Informações por Segmento 26/06/2009 31/07/2009
CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 26/06/2009 16/09/2009
CPC 24 Evento Subsequente 17/07/2009 16/09/2009
CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes 26/06/2009 16/09/2009
CPC 26 Apresentação das Demonstrações Contábeis 02/12/2011 15/12/2011
CPC 27 Ativo Imobilizado 26/06/2009 31/07/2009
CPC 28 Propriedade para Investimento 26/06/2009 31/07/2009
CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola 07/08/2009 16/09/2009
CPC 30 Receitas (revogado a partir de 1º/01/2018) 19/10/2012 08/11/2012
CPC 31 Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada 17/07/2009 16/09/2009
CPC 32 Tributos sobre o Lucro 17/07/2009 16/09/2009
CPC 33 Benefícios a Empregados 07/12/2012 13/12/2012
CPC 34 Exploração e Avaliação de Recursos Minerais (Não editado)
CPC 35 Demonstrações Separadas 31/10/2012 08/11/2012
CPC 36 Demonstrações Consolidadas 07/12/2012 20/12/2012
CPC 37 Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade 05/11/2010 02/12/2010
CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (revogado a partir de 1º/01/2018) 02/10/2009 19/11/2009
CPC 39 Instrumentos Financeiros: Apresentação 02/10/2009 19/11/2009
CPC 40 Instrumentos Financeiros: Evidenciação 01/06/2012 30/08/2012
CPC 41 Resultado por Ação 08/07/2010 06/08/2010
CPC 42 Contabilidade em Economia Hiperinflacionária 07/12/2018 21/12/2018
CPC 43 Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 15 a 41 03/12/2010 16/12/2010
CPC 44 Demonstrações Combinadas 02/12/2011 02/05/2013
CPC 45 Divulgação de Participações em outras Entidades 07/12/2012 13/12/2012
CPC 46 Mensuração do Valor Justo 07/12/2012 20/12/2012
CPC 47 Receita de Contrato com Cliente 04/11/2016 22/12/2016
CPC 48 Instrumentos Financeiros 04/11/2016 22/12/2016
CPC 49 Contabilização e Relatório Contábil de Planos de Benefícios de Aposentadoria 06/04/2018 18/04/2018
CPC PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas com Glossário de Termos 04/12/2009 16/12/2009
Quadro 4.1 - Pronunciamentos Contábeis emitidos pelo CPC desde 2005.
Fonte: CPC (2019, on-line).

Em 13 de julho de 2007 a Comissão de Valores Mobiliários editou a normativa número 457 que “dispõe sobre a elaboração e divulgação das demonstrações financeiras consolidadas, com base no padrão contábil internacional emitido pelo International Accounting Standards Board - IASB” (CVM, 2007, on-line). Dentre os motivos elencados pela CVM para buscar a convergência das normas brasileiras às normas internacionais, destaque para a necessidade de aumento da transparência e confiabilidade das informações financeiras, bem como, propiciar as adequações necessárias para que as empresas possuam demonstrações de padrão internacional, facilitando, assim, o acesso ao crédito no mercado internacional.

Uma das preocupações elencadas pela CVM para editar tal resolução está no fato de que:

[...] os mercados e os reguladores de outros países e blocos internacionais, empenhados nesse processo, estão buscando, cada vez mais, desenvolver mecanismos restringindo o acesso daqueles países que ainda não adotaram ou se comprometeram com a adoção das normas contábeis internacionais; e que é essencial encontrarmos alternativas para acelerar esse processo de convergência, sem impor, no entanto, custos extraordinários sem um retorno adequado, e estabelecendo um prazo razoável para as companhias abertas se prepararem (CVM, 2007, on-line).

Considerando o contido no documento da CVM, pode-se observar que a não adoção das normas internacionais poderia acarretar problemas de financiamento das companhias de capital aberto, já que elas poderiam ter a entrada de capital estrangeiro restringida.

Em 28 de dezembro de 2007 foi instituída a lei federal 11.638 que alterou as leis anteriores que ditavam como as sociedades de grande porte deveriam elaborar e divulgar suas demonstrações financeiras. A partir dessa de então, todas as entidades de capital aberto deverão divulgar suas demonstrações nos padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.

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A contabilidade possui diversas possibilidades para todos os profissionais que nela atuam, a auditoria é somente uma das muitas funções a que o futuro profissional de contabilidade pode se dedicar e construir sua carreira. Uma das entidades importantes na área da contabilidade é o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), esse instituto tem como função articular a formulação das normas de auditoria independente.

Fonte: IBRACON (2019, on-line).

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Segundo Dantas et al. (2010, p. 5) “no Brasil, apesar do avanço na implementação das IFRS, por meio dos pronunciamentos do CPC, as discussões têm se concentrado sobre os benefícios associados ao processo de convergência”.

Fonte: DANTAS, J. A. Normatização contábil baseada em princípios ou em regras? Benefícios, custos, oportunidades e riscos. RCO – Revista de Contabilidade e Organizações , v. 4, n. 9, p. 3-29, maio-ago. 2010.

A partir do trecho citado, entre as alternativas a seguir, assinale a que consta como um dos objetivos elencados pela Comissão de Valores Mobiliários para adoção das normas internacionais.

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Órgãos Regulamentadores da Contabilidade no Exterior

A estrutura das normas internacionais são pensadas por organismos que possuem grande experiência em normatizar as regras contábeis em seus respectivos países, dentre as entidades e organismos mais tradicionais, temos a Securities and Exchange Commission (SEC), ligada ao governo norte-americano, mas há também o International Accounting Standards Board - IASB, e o Financial Accounting Standards Board - FASB. Cada uma dessas entidades internacionais será apresentada a seguir nessa seção.

Securities and Exchange Commission (SEC)

A SEC, Comissão de Seguros e Câmbio ligada ao governo norte-americano, nasceu da necessidade de se regular o mercado de ações. Antes do Grande Crash de 1929, ocorrido na Bolsa de Nova York, havia pouco apoio à regulamentação por parte do governo dos Estados Unidos nos mercados de valores mobiliários. Com a crise no final da década, muitos investidores acabaram perdendo seus recursos, surgindo então a necessidade de se regular esse mercado.

Estima-se que durante a década de 1920 aproximadamente 20 milhões de grandes e pequenos acionistas aproveitaram a prosperidade do pós-guerra (1ª Guerra Mundial) e começaram a investir em ações na bolsa de valores, e de acordo com estimativas da época, dos US$ 50 bilhões investidos, metade perdeu valor durante o período da crise, por isso, em 1934 o governo norte-americano criou a SEC para que ela pudesse regulamentar o mercado de empresas de capital aberto no Estados Unidos.

A principal missão da SEC é proteger os investidores, mantendo os mercados de compra e venda de ações os mais justos possíveis, facilitando a formação de capital e o correto funcionamento das estruturas e entidades abertas. Em suma, a SEC busca garantir a confiança do mercado, fazendo com que mais pessoas invistam de forma segura e regulamentada.

Dentre as funções da SEC, destacam-se:

Interpretar e fazer cumprir as leis federais de valores mobiliários; Emitir novas regras e alterar as regras existentes; supervisionar a inspeção de corretoras, consultores de investimentos e agências de classificação; supervisionar organizações reguladoras privadas nos campos de valores mobiliários, contabilidade e auditoria; e coordenar a regulamentação de valores mobiliários dos EUA com autoridades federais, estaduais e estrangeiras (SEC, 2019, on-line).

A SEC foi também a responsável por propor diversas leis nos Estados Unidos que acabaram impactando a contabilidade mundial, algumas delas são reconhecidas mundialmente por seu impacto na constituição das normas de contabilidade.

A Lei Sarbanes-Oxley, que foi sancionada em 30 de julho de 2002, pelo presidente George W. Bush, foi umas das leis que contou com a ajuda da SEC em sua formulação, segundo o presidente Bush na época da aprovação da lei, as reformas nela contida seriam as de maior alcance nas práticas empresariais americanas desde a época de Franklin Delano Roosevelt. A Lei determinou uma série de reformas para melhorar a responsabilidade corporativa, aprimorando as divulgações financeiras, além de colaborar para o combate de fraudes corporativas e contábeis, e a criação do "Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas", também conhecido como PCAOB, que seria o responsável por supervisionar as atividades da profissão de auditoria nos Estados Unidos (SEC, 2019, on-line).

Financial Accounting Standards Board (FASB)

O Financial Accounting Standards Board (FASB) foi criado em 1973, ele é uma organização independente, sem fins lucrativos, que tem como missão estabelecer normas contábeis e de relatórios financeiros para empresas públicas e privadas e para organizações sem fins lucrativos nos Estados Unidos (FASB, 2019, on-line).

O FASB é reconhecido pela Securities and Exchange Commission (SEC) como o principal responsável pelo estabelecimento de padrões contábeis para empresas de capital aberto, as normas editadas pela entidade são legitimadas por diversas outras entidades norte-americanas.

O FASB desenvolve e emite normas de contabilidade financeira por meio de um processo transparente, que tem como intenção garantir que as entidades emitam relatórios financeiros que forneçam informações úteis para investidores e públicos que se utilizam das informações contábeis.

International Accounting Standards Board (IASB)

O International Accounting Standards Committee (IASC) foi a primeira tentativa de um grupo de países em normatizar a contabilidade internacionalmente. No ano de 1973, alguns poucos países possuíam entidades específicas que regulamentavam prática contábil, destacavam-se em ordem cronológica EUA, Reino Unido, Canadá, França, Japão, Austrália e Nova Zelândia (ZEFF, 2014, p. 301).

Dentre os objetivos traçados pelo IASC estava o de emitir normas “básicas”, denominadas International Accounting Standards (IAS) que possibilitassem harmonizar as normas contábeis em todo o mundo. Com o processo de globalização, aumento do trânsito de mercadorias, pessoas e capital, essa necessidade se ampliou, o que fez com que mais países se juntassem à entidade.

Em abril de 2001, surgiu dentro da estrutura do IASC o International Accounting Standards Board (IASB), que tinha como objetivo melhorar o processo de edição das normas internacionais de contabilidade, além de buscar a convergência entre as normas emitidas nos países-membros. Todas as normas emitidas pelo IASB têm nome de International Financial Reporting Standards (IFRS), na tradução para o português como "Normas Internacionais de Relatório Financeiro". Segundo o CFC (2019, on-line) o IASB tem como função:

É um órgão independente, emissor de normas contábeis,  supervisionado por uma junta de fiduciários diversificada geográfica e profissionalmente, e presta contas ao Conselho de Monitoramento (Monitoring Board) constituído por autoridades representativas do mercado de valores mobiliários. Apoiado pelo Conselho Consultivo de IFRS (IFRS Advisory Council) e pelo Comitê de Interpretações de Relatório Financeiro Internacional (IFRS Interpretations Committee), ambos externos ao IASB que lhe oferecem orientações para tratar as divergências quanto à interpretação das normas emitidas. Mantém um processo de elaboração de normas sistemático, aberto, participativo e transparente, interagindo com investidores, reguladores, empresários e com a profissão contábil em geral, em cada estágio do processo.

Outras Entidades Internacionais que Normatizam a Contabilidade

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, além da SEC, do FASB e do IASB ainda influenciam o processo de harmonização da contabilidade as seguintes entidades:

International Federation of Accountants (IFAC)

entidade de abrangência mundial que dita normas sobre a profissão do auditor. Essa entidade também auxilia na formulação de normas para o processo de auditoria, bem como, sobre padrões éticos que devem ser seguidos pelos profissionais de auditoria em todo o mundo.

Comitê de Integração Latino Europa-América (CILEA)

entidade formada por países europeus e da América Latina e que tem como função facilitar a convergência do exercício contábil na Europa e na América.

International Standards of Accounting and Reporting (ISAR)

entidade que auxilia países em desenvolvimento a instituírem normas que garantam transparência nos processos contábeis. Esse processo ocorre através da construção de cooperação técnica entre nações e entidades de contabilidade em todo o mundo.

Associação Interamericana de Contabilidade (AIC)

entidade que tem como missão integrar e representar o profissional contábil em todo o continente americano, é reconhecida como a organização de contabilidade mais antiga do mundo.

  • International Federation of Accountants (IFAC) - entidade de abrangência mundial que dita normas sobre a profissão do auditor. Essa entidade também auxilia na formulação de normas para o processo de auditoria, bem como, sobre padrões éticos que devem ser seguidos pelos profissionais de auditoria em todo o mundo.
  • Comitê de Integração Latino Europa-América (CILEA) - entidade formada por países europeus e da América Latina e que tem como função facilitar a convergência do exercício contábil na Europa e na América.
  • International Standards of Accounting and Reporting (ISAR) - entidade que auxilia países em desenvolvimento a instituírem normas que garantam transparência nos processos contábeis. Esse processo ocorre através da construção de cooperação técnica entre nações e entidades de contabilidade em todo o mundo.
  • Associação Interamericana de Contabilidade (AIC) - entidade que tem como missão integrar e representar o profissional contábil em todo o continente americano, é reconhecida como a organização de contabilidade mais antiga do mundo.
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Diariamente o profissional contábil necessita buscar subsídios externos para que ela possa orientar os acionistas em seu processo de tomada de decisão, portanto, conhecer sobre índices econômicos e estatísticas sociais e econômicas é uma função de todo profissional. O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) é uma das principais entidades que fornecem índices econômicos no Brasil, portanto, acessar seu site possibilita ao profissional contábil importantes informações para geração e produção de projeções futuras sobre os negócios da entidade.

Fonte: IPEA (2019, on-line).

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A comissão de títulos e câmbio dos Estados Unidos (SEC) foi criada após o crash da Bolsa de Valores de Nova York ocorrida em 1929. Desde sua criação a SEC atua fortemente no mercado de capitais regulando empresas e transações do mercado aberto. Dentre as funções da SEC (Comissão de Seguros e Câmbio, entidade que regula o mercado aberto nos Estados Unidos), destaca-se:

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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS – International Financial Reporting Standards )

As normas internacionais de contabilidade demonstram como as teorias e doutrinas relativas às ciências contábeis estão desenvolvidas, são elas que norteiam a atuação das entidades e que acabam impactando na vida social das sociedades onde estão inseridas. Portanto, “as regulamentações contábeis intervêm na sociedade por meio de órgãos regulamentadores, limitando o arbítrio das entidades pelas escolhas das práticas e normas utilizadas na elaboração dos relatórios financeiros” (PASINI, 2005, p. 103).

Até o momento já foram publicadas 17 IFRS, segue uma breve descrição das 10 primeiras IFRS já publicadas e disponíveis em português para serem estudadas:

  • IFRS 1 - A Norma Internacional de Relatório Financeiro IFRS 1 – Adoção pela Primeira Vez das Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS). O objetivo desta IFRS é assegurar que as primeiras demonstrações financeiras de acordo com as IFRS da entidade e seus relatórios financeiros intermediários para parte do período coberto por essas demonstrações financeiras contenham informações de alta qualidade que: (a) sejam transparentes para os usuários e comparáveis em todos os períodos apresentados; (b) forneçam um ponto de partida adequado para a contabilização de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS); e (c) possam ser geradas a um custo que não exceda os benefícios (IFRS, 2018a, p. 3).
  • IFRS 2 - Em fevereiro de 2004, o Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Conselho) emitiu a IFRS 2 – Pagamento Baseado em Ações. O objetivo desta IFRS é especificar como uma entidade deve contabilizar uma transação de pagamento baseada em ações em suas demonstrações financeiras. Em particular, ela exige que uma entidade reflita em seu lucro ou prejuízo e posição financeira os efeitos de transações de pagamento baseadas em ações, incluindo despesas relacionadas a transações em que opções de compra de ações são concedidas a empregados (IFRS, 2018b, p. 5).
  • IFRS 3 - Em janeiro de 2008, o Conselho emitiu uma IFRS 3 revisada. O objetivo dessa IFRS é aumentar a relevância, confiabilidade e comparabilidade das informações fornecidas nas demonstrações financeiras pela entidade que reporta, sobre uma combinação de negócios e seus efeitos. Para alcançá-lo, essa IFRS estabelece princípios e requisitos sobre como a adquirente deve: (a) reconhecer e mensurar, em suas demonstrações financeiras, os ativos identificáveis adquiridos, os passivos assumidos e qualquer participação de não controladores na adquirida; (b) reconhecer e mensurar o ágio adquirido na combinação de negócios ou um ganho em uma compra vantajosa; e (c) determinar quais informações divulgar para permitir aos usuários de demonstrações financeiras avaliarem a natureza e os efeitos financeiros da combinação de negócios (IFRS, 2018c, p. 5).
  • IFRS 4 - A IFRS 4 especifica alguns aspectos do relatório financeiro para contratos de seguro por qualquer entidade que emita tais contratos e ainda não tenha aplicado a IFRS 17. O IFRS 4 se aplica a todos os contratos de seguro (incluindo contratos de resseguro) que uma entidade emitir e aos contratos de resseguro que detém, exceto para contratos específicos cobertos por outras normas. Não se aplica a outros ativos e passivos de uma seguradora, como ativos financeiros e passivos financeiros dentro do escopo da IFRS 9. Além disso, não trata da contabilização por segurados (IFRS 4, 2018, on-line).
  • IFRS 5 - O objetivo da Norma Internacional de Relatório Financeiro IFRS 5 – Ativos Não Circulantes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas é especificar a contabilização de ativos mantidos para venda e a apresentação e divulgação de operações descontinuadas. Em particular, a IFRS exige: (a) que os ativos que atendam aos critérios para serem classificados como mantidos para venda sejam mensurados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor justo menos custos para vender, e que cesse a depreciação sobre esses ativos; e (b) que os ativos que atendam aos critérios para serem classificados como mantidos para venda sejam apresentados separadamente na demonstração da posição financeira e os resultados das operações descontinuadas sejam apresentados separadamente na demonstração do resultado abrangente (IFRS, 2018e, p. 4).
  • IFRS 6 - O objetivo da Norma Internacional de Relatório Financeiro IFRS 6 – Exploração e Avaliação de Recursos Minerais é especificar o relatório financeiro para a exploração e avaliação de recursos minerais. Em particular, a IFRS exige: (a) melhorias limitadas às práticas contábeis existentes para os gastos de exploração e avaliação; (b) que as entidades que reconhecem ativos de exploração e avaliação avaliem esses ativos quanto à redução ao valor recuperável de acordo com esta IFRS e façam a mensuração de qualquer redução ao valor recuperável conforme a IAS 36 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos; (c) divulgações que identifiquem e expliquem os valores nas demonstrações financeiras da entidade, que resultem da exploração e avaliação de recursos minerais e ajudem os usuários dessas demonstrações a entender o valor, a época e a certeza de fluxos de caixa futuros, provenientes de quaisquer ativos de exploração e avaliação reconhecidos (IFRS, 2018f, p. 6).
  • IFRS 7 - O objetivo da Norma Internacional de Relatório Financeiro IFRS 7 (Instrumentos Financeiros: Divulgações) é exigir que as entidades forneçam divulgações em suas demonstrações financeiras que permitam aos usuários avaliar: (a) a significância de instrumentos financeiros para a posição e desempenho financeiro da entidade; e (b) a natureza e extensão de riscos decorrentes de instrumentos financeiros, aos quais a entidade está exposta durante o período e no final do período de relatório, e como a entidade gerencia esses riscos (IFRS, 2018g, p. 5).
  • IFRS 8 - A Norma Internacional de Relatório Financeiro IFRS 8 (Segmentos Operacionais) será aplicada a: (a) demonstrações financeiras separadas ou individuais de uma entidade: (i) cujos instrumentos de dívida ou de patrimônio sejam negociados em um mercado público (uma bolsa de valores nacional ou estrangeira ou um mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais), ou (ii) que registre, ou esteja em processo de registro de, suas demonstrações financeiras junto a uma comissão de valores mobiliários ou outra organização reguladora para a finalidade de emitir qualquer classe de instrumentos em um mercado público; e (b) demonstrações financeiras consolidadas de um grupo com uma controladora: (i) cujos instrumentos de dívida ou de patrimônio sejam negociados em um mercado público (uma bolsa de valores nacional ou estrangeira ou um mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais), ou (ii) que registre, ou esteja em processo de registro de, suas demonstrações financeiras consolidadas junto a uma comissão de valores mobiliários ou outra organização reguladora para a finalidade de emitir qualquer classe de instrumentos em um mercado público (IFRS, 2018h, p. 4).
  • IFRS 9 - O objetivo da Norma Internacional de Relatório Financeiro IFRS 9 (Instrumentos Financeiros) é estabelecer princípios para o relatório financeiro de ativos financeiros e passivos financeiros que apresentarão informações relevantes e úteis aos usuários de demonstrações financeiras para a sua avaliação dos valores, época e incerteza dos fluxos de caixa futuros da entidade (IFRS, 2018i, p. 5).
  • IFRS 10 - O objetivo da Norma Internacional de Relatório Financeiro IFRS 10 (Demonstrações Financeiras Consolidadas) é estabelecer princípios para a apresentação e elaboração de demonstrações financeiras consolidadas quando uma entidade controla uma ou mais entidades (IFRS, 2018j, p. 4).
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Muitos dos profissionais de contabilidade acabam por trabalhar em grandes empresas que possuem capital aberto, portanto, se faz necessário que acompanhem as resoluções editadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Essa entidade tem como uma de suas principais atividades fiscalizar, normatizar, disciplinar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil.

Fonte: CVM (2019, on-line).

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A internacionalização das normas contábeis é um processo que está em constante evolução, portanto, todos os profissionais da área contábil devem estar sempre atentos às novas normativas que a todo momento são publicadas sobre os mais diferentes aspectos da contabilidade. Portanto, em relação às normas internacionais da contabilidade, assinale a alternativa que representa um dos objetivos dessas normas.

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Demonstrações Contábeis

Considerando o conteúdo apresentado ao longo desta unidade, ainda resta abordar alguns conceitos que precisam ser elaborados para facilitar o entendimento sobre a aplicação dos pronunciamentos contábeis no dia a dia do profissional contábil. Um dos assuntos que serão abordados nesta seção é a respeito das demonstrações combinadas.

Segundo o CPC 44 (CPC, 2013) as demonstrações combinadas representam um único conjunto de demonstrações contábeis de entidades (ou grupo de entidades) que estão sob controle comum (de um único acionista ou grupo econômico).

A geração de demonstrações combinadas tem como objetivo apresentar as informações contábeis de várias entidades, sob controle comum, como se fossem uma única entidade, nesse caso, utilizam-se os mesmos procedimentos do processo de elaboração de demonstrações consolidadas.

O CPC 44 (CPC, 2013, p. 2) traz ainda a diferença entre as demonstrações combinadas e as demonstrações consolidadas:

A diferença básica é que demonstrações consolidadas são elaboradas para a controladora e incluem as demonstrações de suas controladas e das entidades em que assume a maioria dos riscos e benefícios, enquanto nas demonstrações combinadas não há uma controladora, mas um grupo de entidades sob controle comum. A administração deve exercer seu julgamento na determinação das entidades sob controle comum a serem combinadas, bem como o propósito dessas demonstrações contábeis combinadas. Caso existam outras entidades no grupo de empresas sob controle comum que não tenham sido combinadas, a administração deve esclarecer as razões que determinaram a inclusão das entidades que foram combinadas.

Sempre se faz necessário identificar a quem pertencem as entidades que estão sendo representadas nas demonstrações combinadas. Alguns pontos necessitam constar nas notas explicativas das demonstrações combinadas desse tipo de entidades, são eles:

As entidades devem também justificar essas demonstrações não representam as demonstrações contábeis individuais ou consolidadas da entidade, e que elas estão apenas sendo confeccionadas para geração de informação específica para terceiros.

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Segundo o CPC 44 (CPC, 2013, p. 2): “Demonstrações contábeis combinadas representam um único conjunto de demonstrações contábeis de entidades que estão sob controle comum”.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico CPC 44 . Demonstrações Combinadas. 2013. Disponível em: < http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/437_CPC_44_final_06052013.pdf >. Acesso em: 29 jun. 2019.

A partir da citação apresentada, assinale a alternativa que representa uma justificativa para emissão desse tipo de demonstração.

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indicações
Material Complementar
Livro

Normas Brasileiras de Contabilidade - Atualizado até Fevereiro de 2019

Editora : Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul

Autor : Ana Tércia L. Rodrigues

Comentário : A busca por informações confiáveis na área de contabilidade é uma tarefa constante de todo profissional de contabilidade, portanto, essa obra possibilita uma grande oportunidade para todos os profissionais que atuam com contabilidade diariamente. Nessa obra será possível ter acesso aos normativos que possibilitaram a convergência aos padrões internacionais, e estão presentes também as resoluções publicadas pelo CFC, as normas brasileiras aplicadas ao setor público, e as normas profissionais gerais. Como o livro é uma distribuição gratuita.

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Filme

Enron: Os Mais Espertos da Sala

Ano : 2005

Comentário : Na década de 1990, umas das ações mais negociadas nos Estados Unidos eram da empresa de energia elétrica Enron. Milhares de norte-americanos fizeram suas poupanças e guardaram recursos de sua vida toda na forma de ações dessa companhia, porém, com o passar do tempo verificou-se que muitas das informações contábeis divulgadas pela empresa apresentavam divergências com a realidade. A quebra da empresa levou inúmeras pessoas à falência. No filme é retratado todo o processo de “maquiagem” das demonstrações contábeis da empresa.

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conclusão
Conclusão

Com o processo de globalização cada vez mais acentuado, fica difícil para qualquer tipo de entidade se desvincular das obrigações surgidas oriundas desse processo. Para a contabilidade essa obrigação não é diferente, junto com o aumento do fluxo de mercadorias e, principalmente, do capital, surge o processo de harmonização das normas contábeis.

Cada vez mais, o profissional de contabilidade deve estar atento para que seu trabalho esteja alinhado com as normas internacionais de contabilidade. Muitas das normas são aplicadas apenas para entidades de capital aberto, porém, nota-se que os padrões internacionais acabam refletindo também nas empresas de capital fechado.

Em suma, espera-se que o profissional contábil esteja atualizado e preparado para todos os desafios que a profissão apresenta.

referências
Referências Bibliográficas

BACEN. Banco Central do Brasil. Circular n. 3068, de 08 de novembro de 2001. Disponível em < https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/circ/2001/pdf/circ_3068_v3_l.pdf >. Acesso em: 29 jun. 2019.

CFC. Conselho Federal de Contabilidade. Resolução n. 1055, de 07 de outubro de 2005. Disponível em < http://www1.cfc.org.br/sisweb/SRE/docs/RES_1567.doc >. Acesso em 29 de jun. 2019.

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COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM). Instrução CVM n. 457, de 13 de julho de 2007 . Disponível em: < http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/legislacao/instrucoes/anexos/400/inst457consolid.pdf >. Acesso em: 29 jun. 2019.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamentos . 2019. Disponível em: < http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos >. Acesso em: 28 jun. 2019.

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS (CPC). Pronunciamento Técnico CPC 44 . Demonstrações Combinadas. 2013. Disponível em: < http://www.cpc.org.br/Arquivos/Documentos/437_CPC_44_final_06052013.pdf >. Acesso em: 29 jun. 2019.

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INSTITUTO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL (IBRACON). Institucional. 2019. Disponível em: <http://www.ibracon.com.br/ibracon/Portugues/detInstitucional.php?cod=1>. Acesso em: 29 jun. 2019.

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INTERNATIONAL FINANCIAL REPORTING STANDARDS (IFRS). IFRS 6 Exploration for and Evaluation of Mineral Resources. 2018f . Disponível em: < https://www.ifrs.org/issued-standards/list-of-standards/ifrs-6-exploration-for-and-evaluation-of-mineral-resources/ >. Acesso em: 29 jun. 2019.

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PASINI, A. K. As Normas Internacionais de Contabilidade - IFRS: Adoção no Brasil. RISUS - Journal on Innovation and Sustainability , São Paulo, v. 10, n. 3, p. 97-114, dez. 2015.

U.S. SECURITIES AND EXCHANGE COMMISSION (SEC). About the SEC. 2019. Disponível em: < https://www.sec.gov/about.shtml >. Acesso em: 29 jun. 2019.

ZEFF, S. A. A Evolução do IASC para o IASB e os Desafios Enfrentados. Revista Contabilidade Financeira, São Paulo, v. 25, p. 300-320, set.-dez. 2014.

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